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O Puma teve origem para as pistas. O projetista Rino Malzoni desenvolveu um protótipo em metal, que, em 1964 foi vitorioso em 5 eventos, sue estréia foi em Interlagos no Grande Prêmio das Américas. O nome Malzoni foi posteriormente adotado para designar o esportivo.
O conceito que estabeleceu e utilizou até 1995: projetar e fabricar carroceria em Fibra de vidro, montar esta carroceria sobre plataforma de veículo de passeio, com motor e suspensão modificados para melhor desempenho e agregar um acabamento compatível com um carro de proposta esportiva.
Este conceito, além de manter o automóvel em produção durante 30 anos, viabilizou a criação de um fabricante brasileiro de automóveis e caminhões.
Os primeiros Puma GT ficaram conhecidos como Puma DKW.
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Os Automóveis da marca Puma modelos GT a partir de 1968 e até 1976 são conhecidos como Puma Tubarão.
O Puma GTE, "o mais famoso esportivo made in Brazil" foi um automóvel produzido com carroceria de fibra de vidro e mecânica Volkswagen boxer. Este modelo toi baseado no Puma GT, a letra E adicionada à nomenclatura significa exportação ou "Europa", segundo outras fontes. Este foi o modelo de maior volume de produção da marca Puma (8.705 unidades).
Estes automóveis foram distribuídos: no Brasil, Uruguai (primeiro veículo exportado), Argentina, Haiti, Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Estados Unidos, África do Sul (produção local), Japão, Itália, Grécia, Alemanha e Oriente Médio.
Ficha Técnica
A produção se iniciou em meados de 1970 utilizando a plataforma encurtada do Volkswagen Karmann Ghia. A carroçaria inicialmente utiliza da era basicamente a mesma de seu antecessor, o Puma GT, porém sofreu algumas alterações e o projeto chamou-se P3. As principais alterações em relação ao seu antecessor foram: motor 1,6 litros, e eram oferecidos opcionalmente motores de maiores capacidades cúbicas (até 2,1 l); freios dianteiros a disco; cintos de segurança de três pontos; retrovisor externo; luz indicadora de marcha ré engatada, Inversão do sentido de apertura do capo dianteiro, apoios para cabeça e novo pára-brisas.
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Os modelos GT a partir de 1968 e até 1976 ficaram conhecidas como Puma Tubarão, pelas entradas de ar para o motor se assemelharem às guelras de um tubarão.
Em 1973, sofreu pela primeira vez alterações significativas na carroçaria algumas delas são: aumento do capo de acesso ao motor (para facilitar a manutenção), redução do comprimento do vidro traseiro, novo painel (o anterior tinha seus instrumentos refletidos no pára-brisa) e linhas laterais menos curvas. Estas alterações não muito visíveis. O automóvel esportivo apresentado pela Puma no Salão do Automóvel em 1973 tinha o nome de Puma GTO,e teve sua comercialização oficial a partir de 1974 como Puma GTB (sigla para Gran Turismo Brasil). Contava com a mecânica do Opala (6 Cilindros), porém com carroceria de fibra de vidro e chassi tubular e suspensão traseira de fabricação própria.
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Em 1979 foi apresentado o modelo reestilizado da GTB, rebatizado para GTB/S2 (sigla para Série 2), mantendo os mesmos aspectos mecânicos porém com uma ar de sofisticação.
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Motor (GT à partir de meados 1970, GT Spyder, GTE/GTS, GTI/GTC, AM1/AM2)
Motor de combustão interna, 4 tempos, 4 cilindros opostos, dispostos 2 a 2 horizontalmente (boxer).
Montado na parte traseira do veículo (refrigeração a ar).
Motor 1600: 1584 cm³, 70HP (52,2 KW) e 12,3kgm de Torque á 3.400 Rpm.
0 a 100 km/h em 15,1 segundos;
Aproximadamente 155 km/h;
13,1 km/l em média.
(Opções até 2100 (2085) cm³ e 150 HP, 111,8 KW). Originais Kit PUMA.
Motor (P018)
Motor de combustão interna, 4 tempos, 4 cilindros opostos, dispostos 2 a 2 horizontalmente (boxer).
Montado na parte traseira do veículo (refrigeração a ar).
Motor 1700: 1684 cm³, 75HP (55,5 KW) e 13,8kgm de Torque á 3.400 Rpm.
0 a 100 km/h em 14,3 segundos;
Aproximadamente 165 km/h;
12,0 km/l em média.
Motor (AM3/AM4)
Motor de combustão interna, 4 tempos, 4 cilindros em linha, 2 Válvulas por cilindro (AP),
Montado na parte traseira do veículo (refrigeração a água).
1.6 - Cilindrada (cm³) 1684 cm, 89HP (64,82 KW) e 14,9Kgm de Torque à 3000 Rpm.
0 a 100 km/h em 11,7 segundos; (Aproximadamente)
Aproximadamente 170 km/h;
9,7 km/l em média.
Motor (Puma GTB S1/S2, AMV)
Motor de combustão interna, 4 tempos, longitudinal;
6 cilindros em linha; comando no bloco, 2 válvulas por cilindro.
Potência máxima (bruta): 171 cv a 4.800 rpm.
Torque máximo (bruto): 32,5 m.kgf a 2.600 rpm
Taxa de compressão: 7,8:1. Carburador de corpo duplo.
Cilindrada: 4.093 cm3.
0 a 100 km/h em 10,84 segundos;
Aproximadamente 175 km/h;
7,6 km/l em média.
Carroçaria
1970-1976 (Puma GT/Spyder)
Comprimento: 3.960mm
Largura: 1.580mm
Altura: 1.160mm
Entre eixos: 2.150mm
Peso líquido: 680Kg
Material: Fibra de vidro.
1976-1980 (Puma GTE/GTS)
Comprimento: 4.000mm
Largura: 1.665mm
Altura: 1.200mm
Entre eixos: 2.150mm
Peso líquido: 750Kg
Material: Fibra de vidro.
1976-1985 (Puma GTI/GTC)
Comprimento: 4.020mm
Largura: 1.780mm
Altura: 1.220mm
Entre eixos: 2.120mm
Peso líquido: 780Kg
Material: Fibra de vidro.
1974-1985 (Puma GTB)
Comprimento: 4300mm
Largura: 1740mm
Altura: 1260mm
Entre eixos: 2380mm
Peso líquido: 1215kg
Material: Fibra de vidro.
Automóveis Puma foram exportados de 1970 a 1985 e produzidos na África do Sul sob licença.
Os modelos da marca que utilizam mecânica 4 cilindros ficaram conhecidos como "Puminha", referência ao irmão maior, Puma GTB.
A disponibilidade de peças de reposição, aliada à durabilidade da carroceria de fibra de vidro, contribuem para facilitar a manutenção de um PUMA, permitindo que admiradores e colecionadores mantenham seus PUMA em condições de apresentação e utilização.
Ainda é possível se encontrar carrocerias: Puma AM3 e AM4 a venda, trata-se de produtos da época do encerramento da produção da fábrica, que não foram montados.
Na África do Sul, ainda estão sendo produzidas carrocerias e comercializadas como Kit para serem montadas sobre a plataforma de Fuscas.
Histórico
Em 1964 O modelo GT Malzoni deu origem a uma seqüência de modelos que procuravam seguir as tendências de design e tecnologia mecânica de cada época, e ainda permitiam que a produção se adaptasse à disponibilidade de fornecedores e peças.
Em 1966 surgiu o Puma GT (DKW), era basicamente o GT Malzoni com retoques estéticos.
Em 1968, a plataforma Karmann Ghia 1500 substitui a plataforma DKW, cuja fabricação foi interrompida após a aquisição da DKW pela Volkswagen.
Em 1969, foi fabricado o GT-4R. O Puma GT-4R é um dos carros mais exclusivos fabricados no Brasil. A origem deste automóvel vem da idéia de a revista Quatro Rodas (que deu origem ao nome) presentear três de seus leitores com um esportivo especialmente produzido para eles e a opção lógica foi pela marca Puma.
O projeto teve inicio no em 1969: durante o primeiro semestre os leitores puderam acompanhar a evolução do projeto pela referida revista.
A plataforma, como o Puma GT, era a mesma do Karmann Ghia, o estilo teve referência, principalmente, em automóveis produzidos nos Estados Unidos e na Itália.
Em Julho de 1969 as edições da revista começaram a incluir cupons para concorrer ao automóvel e em outubro conheceu-se os felizardos.
A motorização adotada foi o "novo" 1.600 a ar (o Puma GT era 1.500) com carburação Solex 32/34 e comando de válvulas P2. Cogitou-se a adoção de um motor 1.800 porem a opção pelo 1.600 foi uma opção por maior confiabilidade
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Um quarto automóvel foi posteriormente vendido e empacado apenas como "GT", encerrando assim a produção de 4 unidades.
Hoje se sabe da localização de todos, apenas o ultimo deles não dispõem de chassis.
Em 1970, o Puma GT passa a ser utilizado com motor 1600 à Ar Volkswagen.
Em 1971 é lançado modelo conversível, denominado Puma GT Spyder.
Em 1974, é lançado o Puma GTB, que utiliza plataforma Chevrolet Opala.
Em 1976, houve nova mudança de plataforma dos modelos GT e GT Spyder, passando a ser utilizada a do veículo Volkswagen Brasília, além de serem renomeados para GTE e GTS (Conversível).
Em 1980 são anunciadas tres novidades: é lançado o modelo P018, o modelo GTE passa a ser denominado GTI e o modelo GTS é rebatizado como GTC.
Em 1986, em consequencia de dificuldades financeiras, a PUMA vende suas marcas e patentes para a Araucária Veículos, que fabricaria um pequeno número de veículos.
Em 1988, a produçao dos modelos PUMA passa para a Alfa Metais Veículos, que produziu os modelos AM1, AM2, AM3, AM4 e AMV.
Em 1995, foi vendido o último automóvel com a marca Puma, um AM-4 Spider;
Em 1997, a Ford compra os direitos de uso do nome e produz, na Espanha, o Ford Puma entre 1997 e 2001;
Em 1999, foi vendido o último caminhão com a marca Puma, modelo 7900.
PS: A Puma nunca foi da Fiat nem teve motores Fiat, somente Dkw posteriormente Volkswagen e nas GTBs mecânica Chevrolet de Opala 6 Cil
Produção
Ano - Produção (Unidades)
1964/1965 15 GT Malzoni
1966 34 GT Malzoni e GT DKW
1967 121 GT DKW
1968 151 GT VW (1500)
1969 272 GT VW (1500) / GT-4R VW 4
1970 202 GTE VW
1971 323 GTE VW e GTS (Conversível)
1972 484
1973 771 GTE/GTS e GTB
1974 1.137
1975 1.583
1976 1.911
1977 2.898
1978 3.390
1979 3.595
1980 3.042 GTI e GTC / P-018
1981 929
1982 471
1983 146
1984 33
1985 10 Fechamento da fábrica de São Paulo
1986/1987 15 Araucária Veículos
1987-1993 200 Alfa Metais
África do Sul
1973/1974 357 Durban
1989-1991 26 Verwoerdburg
Resumo por país
Brasil 21.733
África do Sul 383
TOTAL 22.116
Produção por modelo (Brasil):
Modelo - Unidades fabricadas:
GT Malzoni 35 a 50
GT (DKW) 135
GT-4R (VW) 4
Spyder (GT Conversível) 223
GT (1500) 423
GT/GTE 8.800
GTS 7.077
GTI 610
GTC 1.740
P-018 25
GTB S1 701
GTB S2 888
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Menções:
Vivência Própria
www.pumagtb.com.br
www.pumaclubdobrasil.com.br
www.clubedopuma.com.br