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domingo, 13 de fevereiro de 2011

O que é preciso para dirigir no exterior

Foto: Dacia
Sair viajando de carro pelo exterior exige certos cuidados burocráticos e culturais, a começar pela carteira de motorista. Embora a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja reconhecida como um documento válido para dirigir em mais de 130 países, é importante também adquirir o PID – Permissão Internacional para Dirigir -, emitido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

O PID possui as mesmas categorias nas quais o condutor é habilitado em seu país de origem e as demais informações documentais. A diferença, que é de suma importância em certas regiões do globo, é a presença das informações em oito idiomas: alemão, árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, português e russo. Essa vantagem permite maior agilidade e segurança no caso de controle das autoridades no país ou na locação de automóveis por onde o motorista trafega. O passaporte, essencialmente fora do Mercosul, também deve ser sempre levado nas viagens por estradas internacionais.

No caso de quem vai do Brasil para países vizinhos com carro de terceiros ou alienados é preciso também portar uma autorização certificada em cartório pelo proprietário ou pelo banco no qual o financiamento do carro é vinculado. Caso contrário, se o veículo estiver registrado no nome do condutor, não é necessário nenhum documento extra para cruzar a fronteira. Há ainda a exigência da chamada Carta Verde, um seguro para terceiros pedidos para estrangeiros que dirigem na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. A cédula pode ser contrata com seguradoras particulares.

As diferenças de costumes ao volante também é outro ponto importante. Algumas regiões, como no Reino Unido e Japão, o volante vai do lado direito do carro e as vias são invertidas em relação a norma brasileira. É necessária muita atenção. Estradas na Índia e China, por exemplo, quase sempre contam apenas com sinalização no idioma local, o que requer muitas vezes a ajuda de guias locais. Regiões em conflito, como Afeganistão e Iraque, não permitem estrangeiros previamente autorizados ao volante.

Viajando pelo mundo

Argentina – Além dos documentos rotineiros, para trafegar no país é preciso ainda carregar um triâgulo de sinalização adicional e 2 metros de cabo de aço para guincho.

Chile – Para quem for viajar por estradas na Cordilheira dos Andes as autoridades locais exigem que os condutores carreguem correntes para serem colocadas no pneus. No inverno mais rigoroso, entre julho a agosto, o item é indispensável.

Paraguai – O departamento de trânsito do país exige um triângulo adicional no carro.

Suriname – Antes de entrar de carro no país é preciso um registro prévio da PID e da CNH com a polícia local antes de seguir fronteira adiante.

Alemanha – O país é conhecido pela Autobahns, as estradas sem limites de velocidade. No entanto, antes de encarar o asfalto é necessário se interar sobre a estrada, que possui sinalização específica. Aos que desejam acelerar é necessário atenção redobrada, pois você certamente não será o único motorista em alta velocidade na rodovia.

Aruba – Para dirigir no país não basta ter habilitação. Por lá o condutor também deve ter entre 21 e 70 anos.

China – O país asiático é um dos mais exigentes em relação a PID. O trânsito local também não é do melhores, devido a falta de informação dos motoristas na região e o excesso de carro e caminhões pelas ruas e estradas.

Estados Unidos – As regras de trânsito do país variam em cada estado, por isso é indicado carregar a PID em viagens pela região. O limite de velocidade máxima permitida também varia bastante pelos EUA. Outro ponto que merece atenção é o sistema de medidas utilizado por lá, que abre mão de km por milhas. Cerca de 60 mi/h, por exemplo, é o equivalente a 100 km/h.

França – Pelas estradas do país o pedágio é cobrado de acordo com o trecho percorrido. Ao acessar a rodovia, o motorista retira um tíquete que deverá ser entregue somente em seu ponto de saída, servindo de base para o cálculo da taxa.

Reino Unido – Além de dirigir do lado direito do veículo, motoristas estrangeiros também devem prestar atenção ao sistema métrico usado na região, que segue a mesma especificação usada nos EUA.

Itália – O país cobra pedágios em suas estradas seguindo e exemplo francês

Israel – Aqui a cor da placa diz muito. Veículos com placas amarelas identificam motoristas israelenses. Modelos com placas verdes ou brancas são usadas em automóveis conduzidos por palestinos.

Jamaica – O país só permite motoristas com mais de 25 anos.

Japão – Por lá o volante dos carros vai à posição oposta ao dos nossos, assim como o padrão viário. Além disso, o país possui sistemas rodoviários urbanos altamente complexos. A sinalização, por sorte, aparece em japonês e inglês.

Portugal – A CNH brasileira é aceita por 3 meses a partir da data de entrada no país. Com a PID o prazo é ilimitado.
IG Carros

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